Insatisfeitos com o parcelamento dos salários, do décimo terceiro e com o pacote de reformas do magistério proposto pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, e ainda a três dias antes da votação do pacote, professores da rede estadual de Santo Antônio das Missões completam quatro semanas de paralização.
O início da greve ocorreu no dia 18 de novembro, a partir desta data vários atos foram realizados. No dia 25 de novembro, professores, pais, alunos e demais servidores da rede pública estadual de educação realizaram uma caminhada, saíram da frente do Colégio Estadual Tolentina Barcelos Gonçalves e se deslocaram pela Avenida Florduarte José Marques até o plenário da Câmara de Vereadores, dia este que o plenário foi lotado e professores cobraram posições dos vereadores para que repassasse aos seus deputados a insatisfação, e que estão de olho como cada deputado irá votar.
Já na noite de 28 de novembro, professores, funcionários de escolas, estudantes, pais e mães e comunidade participaram de uma passeata iluminada em defesa da educação pública em todo o estado, a passeata contou com pessoas a pé e de carros, percorreram as ruas da cidade, com luzes, cartazes e som, com saída da frente do Colégio TBG. O percurso foi pela Avenida Florduarte José Marques, retornando a rótula com destino na Praça Antônio Vicente do Nascimento, onde realizaram um abraço coletivo. Durante o percurso, populares dos restaurantes e pessoas que estavam em casa aplaudiram quando os servidores passavam.
Na manhã da sexta-feira, dia 6 de dezembro, servidores do funcionalismo público estadual, alunos, pais, entidades e pessoas da comunidade realizaram um ato público na Praça Antônio Vicente do Nascimento com pronunciamentos de autoridades presentes e professores, a fala foi de apoio à greve e de indignação contra o pacote de reformas.
Ainda ressaltamos que em todas as assembleias realizadas em Porto Alegre e Pelotas, servidores de Santo Antônio das Missões estiveram participando, inclusive acompanharam uma sessão na Assembleia Legislativa.
Conformes os servidores, a greve não tem data definida para terminar, na próxima terça-feira, dia 17, está previsto que o pacote das reformas seja colocado em pauta e votação na Assembleia Legislativa, data esta que servidores irão acompanhar novamente a sessão.
Caso o pacote seja colocado em votação no dia 17, servidores da segurança também prometem paralisação. No momento servidores da educação e fiscais agropecuários estão em greve. Novas assembleias do Ceprs serão realizadas em Porto Alegre nos dias 17, 18 e 19.
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