A Polícia Rodoviária Federal começou empregar novos bafômetros no Brasil. No Rio Grande do Sul serão 22 aparelhos, mas outros devem chegar até o final do ano. Eles serão acrescidos aos mais de 120 equipamentos já utilizados na fiscalização ao longo dos cerca de 6 mil quilômetros de estradas gaúchas.
O novo bafômetro possui dois modos de operação. Na função passiva, que serve como uma triagem para o policial rodoviário federal, ele indica se o condutor abordado fez ou não uso de bebida alcoólica antes mesmo de assoprar o etilômetro, ou seja, o novo bafômetro é capaz de revelar se o motorista ingeriu bebida alcoólica a uma distância de dez centímetros, sem que ele precise encostar a boca no aparelho, por exemplo, da janela do veículo, os agentes já poderão perceber se há indícios de alcoolemia, pois o novo aparelho capta a presença de álcool no ar. Se acender a luz verde é porque não há álcool no ambiente, a luz amarela indica que pode haver álcool, já a vermelha aponta que o motorista bebeu.
Sendo assim, novo aparelho dispensa o uso dos bocais descartáveis e demanda menos tempo para conclusão da abordagem, o que diminui os gastos públicos e permite que mais motoristas possam ser fiscalizados, assegurando uma maior segurança viária e preservando mais vidas.
O teste dura no máximo 15 segundos. Se o resultado for positivo, o teste será feito com o bafômetro tradicional, ou seja, na função ativa, pois o aparelho assemelha-se ao usado normalmente e afere através do sopro a quantidade de álcool existente no organismo do motorista.
Quem for flagrado em estado de embriaguez é autuado em R$ 2.934,70 e perde sete pontos, além de ter suspensa a Carteira Nacional de Habilitação.