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Mesmo com as quedas nas temperaturas registradas nas últimas semanas, a incidência dos focos de larvas de mosquito Aedes aegypti segue aumentando em São Borja. De acordo com o levantamento do Serviço de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, no período de 2 de janeiro a 20 de maio já são 817 focos contabilizados em áreas urbanas.
A região Centro-Sul da cidade segue como a de maior incidência, com 302 focos. Em segundo lugar continua figurando o bairro Pirahy, com 289 ocorrências. Já o bairro José Alvarez notificou 123 focos de janeiro a maio e a vila Umbu, 23.
Já Levantamento de Índice Rápido - LIRA, realizado de 21 a 25 de maio, acusou índice um médio alto, de 5,7%. Esse índice demonstra que a cidade está em situação de “alto risco”, conforme a Saúde municipal.
O LIRA, agora realizado quatro vezes por ano, por orientação do Ministério da Saúde, faz avaliação por amostragem dos domicílios. Técnicos da 12ª Coordenadoria Regional de Saúde auxiliaram as equipes de São Borja, e a constatação, novamente, é que a região Centro-Sul da cidade e o bairro Pirahy são as áreas mais afetadas.
A diretora de Vigilância Sanitária, Fernanda Bohn, insiste na necessidade de que a população ajude no trabalho de prevenção ao mosquito transmissor da dengue, febre Chikungunya e Zika vírus. A recomendação é que todos os ambientes que possam virar criadouros de Aedes aegypti sejam eliminados pelos moradores, sem esperar os agentes de controle de endemias. Atualmente, equipe de 20 agentes está em atividade, para monitorar 24,4 mil diferentes pontos na cidade.
Outro pedido da diretora de Vigilância Sanitária é que pneus tipo sucata sejam retirados do meio ambiente, para que não virem criadouros de mosquito. No antigo hospital Ivan Goulart existe um depósito para descarte desse tipo de material.
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