Rádio Fronteira Missões - 89,1 FM

Santo Antônio das Missões sediou o primeiro dos quatro cursos de vigilância e controle do Aedes Aegypti realizados pela 12ª Coordenadoria Regional de Saúde sediada em Santo Ângelo a responsabilidade pela conteúdo da capacitação foi da Coordenação Regional da Vigilância Ambiental e da Coordenação Regional da Atenção Básica e do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva. O curso de carga horária de 40 horas foi direcionado aos profissionais Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Combate a Endemias e Agentes da Primeira Infância Melhor dos municípios de Santo Antônio das Missões, São Borja, Garruchos, Bossoroca e Roque Gonzales.

 

Com início na manhã da terça-feira (17) a capacitação contou com a palestra do agente de saúde pública do Centro Estadual de Vigilância em Saúde Jair Martins, participaram também o delegado regional de Saúde da 12ª CRS Yuri Sommer, a coordenadora regional da Atenção Básica Maristela Schneider, o coordenador de campo Elson da Silva e monitores de vigilância. Durante a tarde foram organizados grupos de trabalho que para a realização de visitas ás residências e locais suscetíveis à reprodução do mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya, zica vírus entre outros. Na quarta-feira as atividades práticas se concentraram no Bairro Jardim dos Pampas e no Cemitério Municipal.

 

Profissionais de saúde realizaram a prática da vigilância em algumas residências sob a orientação dos monitores da 12ª CRS

 

Ainda na terça, Yuri Sommer, afirmou que mesmo que pareça repetitiva as ações prevenção, desde que assumiu a Coordenadoria se dispôs a realizar capacitações e em conversa com a equipe, ficou resolvido que seriam realizados treinamentos como forma de reforçar o trabalho com todos os agentes independentemente da área de atuação, seja combate e endemias, comunitários de saúde ou da primeira infância. Ele afirma que todos devem ser promotores de saúde e para isso a coordenadoria vem trabalhando. “Trouxemos um palestrante que passou orientações de como realizar o trabalho de prevenção com maior eficiência possível”. Disse referindo-se a Jair Martins. Yuri ressaltou a importância da participação da população que deve sempre se manter vigilante independentemente de haver casos de doenças relacionadas ao vetor, lembrou que o índice na região é alto, segundo o delegado, os 24 estão registrando a média de 3,96 pontos de infestação do Aedes, índice considerado de alto risco e ainda há registro de municípios com índice bem acima desta média. O levantamento a que se referiu o delegado consiste nos primeiro trimestre de 2018.

 

O coordenador de campo Elson da Silva , atribuiu o resultado do levantamento trimestral a falta de consciência da população, disse que mesmo com agentes trabalhando bastante a parte educativa ainda falta muito em todos os municípios e mesmo com treinamentos e capacitações dos profissionais envolvidos com a promoção da saúde pública ainda falta muito para que a população de uma forma geral entenda a sua importância no processo de prevenção. “Nós observamos que muitas vezes somos até insistentes, pois ao retornarmos em um local já visitado e repassada as orientações nos deparamos com o mesmo cenário favorável a reprodução do mosquito, é a mudança de habito que nos falta a vigilância que pode ser feita em apenas 10 minutos por semana”. Desabafou.