Participou do programa Conversa Aberta da Rádio Fronteira Missões desta quarta-feira, dia 31, o 1º Oficial Substituto do Cartório de Serviços de Registros Públicos de Santo Antônio das Missões Itamar José Alengranzzi, e falou sobre a homologação do Centro de Registros de Veículos Automotores (CRVA) no município.
Itamar informou que o Detran realizou a homologação do CVRA na terça-feira, dia 30 e que desde que foi designado para atender o Cartório de Serviços de Registros Públicos ele vinha tentando a liberação do CRVA para o município.
Ele destacou que estão buscando a liberação do sinal da OI e os equipamentos para o processamento de dados, mas que o prazo solicitado foi de 15 dias, e somente após isso será possível atender a comunidade santo-antoniense e garruchense.
Sobre o CRVA de São Borja, ele ressaltou que o novo titular já assumiu e o Centro deve estar em funcionamento, ou em breve iniciará as atividades. – “Nós estávamos preocupados de que se nós abríssemos o CVRA aqui antes de ter o sinal de São Borja bloqueado, iriamos ter um volume muito grande de serviços que viria pra cá, devido a distância para ir até as cidades de São Luiz Gonzaga e Itaqui, e São Borja poderia vir pra cá como já havia acontecido em outras épocas. Independente, que cada comunidade tenha o seu serviço no local e próprio até para os usuários serem beneficiados, acredito que nós não vamos pegar movimento nenhum de São Borja, mas o nosso objetivo é ter o CVRA para atender Santo Antônio das Missões e Garruchos”, disse.
Sobre o índice de carros emplacados no município e Garruchos, ele informou que em Santo Antônio, de acordo com a pesquisa feita em 2017, o número estimado é de mais de 6 mil veículos e em Garruchos o volume fica em torno de mil, ou seja, a frota fica em torno de 7.500 a 8.000 veículos e considerou satisfatório, proporcional fluxo de veículos suficiente para manter uma equipe para atender os usuários.
Como Itamar é oficial interino do Cartório designado através de uma portaria, ele explicou que há possibilidade de substituição por um responsável titular para o Cartório via um concurso público futuramente e isso coloca a manutenção do CRVA dependente do objetivo e interesse do novo titular, mas acredita ser bem provável, que o registrador vai querer manter a Centro. – “Evidentemente que vai depender de cada um, se tem interesse ou não, e como a designação da titularidade é dada pelo concurso público para o Serviço de Registros e não para o CRVA, mas por serem vinculados, depende do registrador, no entanto, 90% dos titulares tem seu CRVA ou abrem mão e um registrador próximo abre um posto de atendimento, mas tudo depende de negociações, cada caso é um caso”, enfatizou.