Na última semana os Conselhos de Administração e Fiscal da Coopatrigo estiveram realizando a primeira reunião ordinária de 2018 para entre outros assuntos analisaram os números do fechamento do exercício de 2017, onde a cooperativa atingiu um faturamento bruto de R$ 955 milhões com um resultado líquido de R$ 50 milhões.
Conforme já registrado em outras notícias o ano de 2017 foi de recessão no país mais uma vez e uma das maiores dos últimos 50 anos, com o agronegócio sendo atingido com muito mais rigor, especialmente, pela queda nos preços da comodities. Além deste fator as culturas de inverno tiveram forte frustação, fazendo com que os produtores utilizassem suas reservas para o pagamento das contas.
Mesmo com este cenário adverso a Coopatrigo conseguiu manter o seu desempenho econômico dos últimos anos e apresentou um crescimento de 4,6% no seu faturamento bruto, fato este comemorado por conselheiros e diretores.
Além do resultado líquido apresentado no seu balanço de R$ 50 milhões, a Coopatrigo investiu ao longo do ano passado R$ 18 milhões em investimentos em manutenção e melhoramento das Unidades, com construções de silos, armazéns e aquisição de novos equipamentos para melhorar o fluxo de recebimento e carregamento de produtos e garantir qualidade nos grãos armazenados.
Dos R$ 50 milhões de resultado líquido a Coopatrigo mais uma vez cumpriu com o compromisso assumido com os produtores associados e destinou 50% como participação nos resultados, com todos recebendo a sua parte conforme a movimentação de entrega de produção até dia 31 de dezembro de 2017. Foram destinados R$ 3,00 na soja, R$ 1,20 no trigo, R$ 1,00 na canola e R$ 0,50 no milho e os agricultores familiares que comercializaram a sua produção de soja com a cooperativa ainda receberam mais R$ 1,20. Também foi concedido 1,5 salário para cada colaborador da cooperativa.
O presidente da Coopatrigo Ivo Batista ao comentar os números finais do balanço 2017 disse que mais uma vez a cooperativa demonstrou a sua pujança e principalmente, o acerto nas medidas adotadas que visam a valorização dos associados fieis, que entregam a sua produção e compram os seus insumos, mantendo sempre aquecido o faturamento da Coopatrigo. “Quando propusemos dividir os resultados, devolver a taxa de assistência técnica e manter margens justas, tínhamos a certeza que o crescimento iria acontecer e isto se comprova nos números, onde se pegarmos somente os últimos 5 anos no faturamento bruto apresentamos um crescimento de 170% e no recebimento de grãos este crescimento foi de 211%”, afirmou o presidente.
Sobre o ano que está se iniciando Ivo Batista disse que a expectativa é positiva, com algumas ressalvas. A safra de milho apresentou uma quebra significativa e existe uma desmobilização grande para a safra de inverno, mas em contrapartida a soja vem se desenvolvendo bem e se o clima não atrapalhar vamos ter uma boa safra.
Sobre as projeções para a Coopatrigo Ivo Batista disse que a meta é superar R$ 1 bilhão de faturamento, o que está sendo trabalhado a partir do orçamento feitos pelos gerentes e que está sendo ajustado pela direção. O presidente disse ainda que o investimento no complexo industrial de aveia traz mais uma alternativa para o produtor e para a própria cooperativa. Também registrou que está em fase de conclusão as obras para duas novas lojas de Consumo e Veterinária, uma em Capão do Cipó e outra em São José, distrito de Santo Antônio das Missões. Outras obras que estão em fase final é a construção são a de 1 silo de 76 mil sacos de armazenagem e um secador na Unidade do Rincão do Meio, também interior de Santo Antônio das Missões e mais 1 silo de 100 mil sacos na Unidade de Garruhcos.
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