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Santo Antônio das Missões registra alto índice de mosquitos Aedes
22/01/2018 09:55
Último Levantamento do Índice Rápido de Infestação de 2017 classifica o município como de risco
Foto: Apesar do alto risco, felizmente, não há registro de nenhuma doença (Foto: Reprodução | Internet)

O cuidado quanto a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, Chikungunya e Zica deve ser permanente, no entanto, no período mais quente do ano as ações preventivas devem ser intensificadas pela razão de que o verão é o período ideal para a reprodução do mosquito. Locais com água parada é tudo que o Aedes aegypti precisa para se reproduzir.

O último Levantamento do Índice de Infestação por Aedes (LIRAa) realizado em dezembro em Santo Antônio registrou o índice de 5,2 considerado altíssimo, o que classifica o município como local de alto risco de proliferação das doenças transmitidas pelo Aedes, trata-se de um diagnóstico feito pelos profissionais responsáveis pelo combate a endemias seguindo orientações do Ministério da Saúde, os dados coletados são enviados a secretaria regional de Saúde e fazem parte do protocolo de prevenção e combate ao mosquito transmissor. A partir do levantamento é que são traçadas ações de combate e de orientação à população.

A reportagem do Grupo Fronteira Missões conversou com a servidora municipal Jandira Morais que integra a equipe de combate a endemias, ela confirmou o grande aumento de mosquitos e com a chegada do verão a sensação é mais clara, disse que não há outra forma de combate se não o cuidado com a água parada e que os agentes de combate tem trabalhado para orientar a população e prevenir sobre os potenciais locais de reprodução através de visitação mas que cabe a população ter os cuidados necessários e a responsabilidade nas suas residências e terrenos, cada um cuidando do seu espaço com responsabilidade proporciona resultados muito positivos.

São simples as ações, basta identificar os locais que podem ser calhas, lajes, caixas d’águas sem tampas, potes entre outros e tomar as medidas para que não haja água parada, virando potes e os lavando, limpando terrenos e não deixando reservatórios com água parada por muito tempo.

A agente considerou importante ressaltar que felizmente não há registro de nenhuma doença transmitida pelo mosquito, pois para haver circulação é necessário que o mosquito pique alguém que esteja infectado para que assumam seu papel de transmissor. No município nunca houve um caso se quer, mas o período de férias registra-se uma grande movimentação de pessoas até mesmo para outros estados e países o que reforça o alerta em relação a possibilidade de uma circulação de vírus de doenças que o Aedes é o condutor.

 

Autor: Rogerio Morais

Fonte: Grupo Fronteira Missões

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