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Acidentes em rodovias federais gaúchas diminuem em 2017, mas cresce número de mortes
15/01/2018 09:06
ados divulgados pela Superintendência da Polícia Federal do Rio Grande do Sul apontam que mortes aumentaram 11% em 2017, em comparação com o ano anterior.
Foto: Local onde aconteceu o acidente na BR-285, no domingo (14) (Foto: Divulgação | PRF)

Dados divulgados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) apontam que ocorreu uma queda de 18% no número de acidentes no ano e 2017, em comparação com o ano anterior. Entretanto, a fatalidade dos acidentes cresceu, uma vez que o número de mortes aumentou 11%.

Os dados apontam que em 2017 ocorreram um total de 6.381 acidentes em rodovias federais do Rio Grande do Sul, enquanto que no ano anterior haviam sido registrados, 7.503.

Os acidentes graves também caíram, de 1.129 para 1.093, o que representa uma redução de 3% nos números de 2017, quando comparados com 2016.

Já os acidentes sem vítimas foram os que tiveram a maior redução, uma vez que caíram 41%, de 3.599 , em 2016, para 2.555, em 2017. Os feridos diminuíram de 5.701 para 5.567, 2%.

Mas apesar de todos esses números positivos, as mortes aumentaram 11% em 2017, passando de 348, em 2016, as 390 vítimas registradas no último ano.

 

17 mortes em 2018

Em 2018 os números seguem elevados. Conforme a PRF, pelo menos 17 pessoas já morreram nas estradas federais gaúchas. Em mais de metade dos casos a letalidade se deu por conta de colisões frontais.
 
No final de semana (13 e 14) 10 pessoas morreram. Duas das mortes ocorreram no Norte do estado.
 
Na manhã de domingo (14) um carro de Carazinho bateu de frente com um veículo com placas da Argentina na BR-285, em Passo Fundo. Douglas Dettmer, de 30 anos, e uma turista argentina identificada como Elisabet Aparício, de 53 anos morreram no local. Outros dois estrangeiros ficaram feridos e foram encaminhados para o hospital de Carazinho.
 
"A maior parte dos acidentes acontece de dia, e especificamente esses acidentes desse final de semana foram a maioria pela manhã, com tempo bom e condições de via também. O que aconteceu ali, houve imprudência e a imperícia do motorista, que no afã de ultrapassar, acaba causando essas colisões frontais", afirma o chefe substituto de comunicação da PRF, Rodrigo Zanini. "É a pressa", finaliza.
 

Fonte: G1

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