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Presidente da Coopatrigo fala sobre desestímulo à cultura do trigo
18/12/2017 14:56
Foto: Ivo Batista tratou em reunião sobre o atual quadro da cultura do trigo no Rio Grande do Sul (Foto: Divulgação | Coopatrigo)

Na última segunda-feira ocorreu uma importante reunião promovida pelo Sindicato Rural de São Luiz Gonzaga para discutir o atual quadro de desestímulo a cultura do trigo no Rio Grande do Sul. Na oportunidade estavam presentes importantes defensores da cultura do trigo, como o Deputado Federal Luiz Carlos Heinze, o diretor da Farsul Amilton Jardim e o presidente da Fecoagro Paulo Pires, além de empresas recebedoras deste produto e produtores.

O presidente da Coopatrigo foi procurado para falar desta reunião pela imprensa já que a cooperativa é a empresa que mais recebe e comercializa trigo na região. Ivo Batista disse que a situação é preocupante porque “São Luiz Gonzaga já chegou a ocupar a posição de município com a maior área de trigo do Rio Grande do Sul e atualmente vê cada vez mais diminuir as lavouras com esta cultura, assim como está ocorrendo em todo o estado”.

Ivo Batista parabenizou a iniciativa deste encontro porque diante da situação atual a tendência é de diminuição de área novamente apesar de o produtor não ter muitas alternativas para o plantio de Inverno.

Como o trigo é uma cultura de risco, nós da Coopatrigo sempre orientamos nosso associado a plantar financiando a sua lavoura com crédito rural, pois haverá proagro e também procure um seguro particular, para não ter mais prejuízos com clima como ocorreu na última safra.

O dirigente entende que falta um interesse maior do governo federal, já que o Brasil não é autossuficiente na produção de trigo, sendo necessária a importação deste produto e mesmo assim não existe uma valorização do produto nacional.

O presidente da Coopatrigo entende que a mobilização é muito importante e que somente com muita pressão sobre as autoridades poderemos ter uma atenção maior do governo federal. “Existe uma política de preços mínimos e ela não é cumprida, pois quando o produtor colhe não existem recursos que garantam estes preços”, afirmou Ivo Batista colocando também a necessidade de diminuir a burocracia nos mecanismos de comercialização para ajudar a motivar mais o produtor a plantar trigo no Rio Grande do Sul.

 

Autor: Roberto Marques

Fonte: Assessor de Comunicação Coopatrigo

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