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Confirmada a permanência da 141ª Zona Eleitoral em Santo Antônio das Missões
01/11/2017 17:11
Foto: Cartório Eleitoral funciona em anexo ao Forúm local (Foto: Rogerio Morais/Arquivo GFM)

Alessandro Rizzo chefe do Cartório Eleitoral falou sobre as resoluções finais que tratam dos remanejamentos e até mesmo fechamentos de algumas unidades das zonas eleitorais e também sobre decisão final no que diz respeito a 141ª Zona Eleitoral formada pelos eleitores de Garruchos e Santo Antônio das Missões.

Alessandro explicou que com a possível transformação em posto de atendimento temporário e posteriormente, a necessidade de anexação a uma outra cidade, que poderia ser São Luiz Gonzaga ou São Borja, gerou a possibilidade da Zona Eleitoral permanecer em Santo Antônio e deslocar eleitores dos municípios vizinhos, mas que chegou-se ao consenso que haveria dificuldade de deslocamento e isso não agradaria os eleitores. Então, foi encaminhado, formalmente, manifestos de contrariedade à extinção e justificativas para a manutenção do Cartório, assim foi possível reverter a situação e conseguir a permanência mesmo que, aparentemente, em números, a Zona Eleitoral não se enquadrava em nenhum dos parâmetros que o TSE colocava para manutenção do cartório, tanto em número de eleitores, quanto a densidade de eleitor por km².

Portanto, para tranquilizar a comunidade, bem como os servidores, a resolução 297 publicada em outubro, confirmou a permanência da 141ª Zona Eleitoral em Santo Antônio das Missões, bem como definiu todas as zonas que seria extintas, algumas foram remanejadas para outros municípios e outras transformadas em posto de atendimento. Sobre os postos de atendimento, Alessandro destacou que para o eleitor, em um primeiro momento, não terá uma alteração muito grande, pois haverá o atendimento, mas para os candidatos irá alterar bastante, pois será necessário se dirigir a outras cidades no período eleitoral para registros e prestação de contas.

De acordo com Alessandro o fator que fez a Zona Eleitoral permanecer no município foi a questão territorial e o difícil acesso a São Borja, unidade em que iria ocorrer a anexação, pois a população de Garruchos já tem dificuldades de se deslocar até Santo Antônio das Missões e com o remanejamento, o deslocamento se tornaria ainda mais difícil. Quanto a opção de anexar a Zonal Eleitoral de São Luiz Gonzaga, não seria possível, considerando que esta, atende diversos municípios e não teria como absorver outros.

Alessandro finalizou dizendo que a campanha de permanência da 141ª Zona Eleitoral foi a comunidade em geral, Poder Legislativo e Poder Executivo de ambos os municípios, o Ministério Público e o setor jurídico.

 

Autor: Jéssica Ourique

Fonte: Grupo Fronteira Missões

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