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Professores da rede estadual de ensino de Santo Antônio seguem em greve
15/09/2017 14:04
Foto: Reunião entre Cpers e governo do Estado não teve resultados positivos para o funcionalismo (Foto: Reprodução | Internet)

Ontem, quinta-feira, pela parte da tarde o Cpers-Sindicato e o governo do Estado reuniram-se para discutir as questões de parcelamento do salário dos servidores, e como não chegaram em um acordo, o Cpers afirma a greve segue por tempo indeterminado.

A reunião entre os dois lados ocorreu na Secretaria de Educação, após o protesto que começou na Esquina Democrática, no centro da Capital. Diante do impasse, um novo encontro deve ser agendado para os próximos dias, ainda sem data definida.

A professora Morgana Bakalarczyk Correa destacou que para o Cpers o governo apresentou a crise e fizeram contrapontos, mas não foi apresentada uma proposta que desse fim ao parcelamento, 13° salário em dia, reposição salarial e pagamento dos juros. A professora disse que os governantes ficaram de realizar nova reunião e analisar, então o Cpers decidiu que, enquanto não vier a proposta a greve continua.

Morgana evidenciou ainda que o chefe da Casa Civil disse para a classe não se surpreender caso recebesse menos de R$ 350,00 nominal referente a setembro e a resposta do magistério para o governo foi de que o governo não se surpreendesse se não houvesse encerramento do ano letivo.

A Fundação Sindical dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul impetrou um pedido liminar em mandado de segurança coletivo contra o governo, enfatizando ato ilegal e abusivo no parcelamento dos salários, justificando que quantia recebida não custeia as necessidades básicas, ou seja, o transporte e a alimentação dos servidores e suas famílias. No pedido foi solicitado a vedação do corte do ponto dos servidores em caso de não comparecimento ao trabalho, impedindo o desconto na folha dos servidores.

Morgana afirmou que Escola Estadual Joaquim Nascimento Barcelos segue 100% paralisada e que o Colégio Tolentina Barcelos Gonçalves continuará parcialmente paralisado, sendo o turno da noite que sustentando a greve.

Patrícia Pavanelo enfatizou que a Escola Estadual Achilino de Santis também segue 100% paralisada. Quanto as Escolas Érico Veríssimo e Anatália Jacques Ourique não foi possível contato.
 

Autor: Jéssica Ourique

Fonte: Grupo Fronteira Missões

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