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Policial civil morre ao levar tiro em Gravataí
23/06/2017 16:47
Vítima foi alvejada quando cumpria mandado de busca, em ação contra o tráfico de drogas
O escrivão da Polícia Civil Rodrigo Wilsen da Silveira morreu após confronto com criminosos em Gravataí. Ele foi alvejado no momento em que cumpria mandado de busca e apreensão durante uma operação contra o tráfico de drogas. No local, havia quatro homens, uma mulher, além de armas. O homem que atirou no policial foi preso, segundo nota da instituição.
 
Ele chegou a ser encaminhado para o Hospital Dom João Becker, mas não resistiu aos ferimentos. Rodrigo era lotado na 2ª Delegacia de Polícia de Homicídios de Gravataí.
 

O chefe da Polícia Civil no Rio Grande do Sul, Emerson Wendt, destacou o legado do policial: “Ele deixa como legado sua bela trajetória marcada pelo profissionalismo e dedicação incondicionais. Diante desta perda irreparável, a Polícia Civil se solidariza com a dor dos familiares e amigos do Escrivão Rodrigo.” Wendt também usou o Twitter para lamentar a morte de Rodrigo: 

Entidades lamentam a morte do policial

 

 

A morte do chefe de investigação da 2ª DP de Gravataí, escrivão Rodrigo Wilsen da Silveira, provocou consternação, tristeza e solidariedade entre as forças de segurança e entidades de classe do setor. Em nota oficial, a Polícia Civil manifestou “seu mais profundo pesar pelo falecimento, no cumprimento do dever” do escrivão. “Ele deixa como legado sua bela trajetória marcada pelo profissionalismo e dedicação incondicionais. Diante desta perda irreparável, a Polícia Civil se solidariza com a dor dos familiares e amigos do escrivão Rodrigo. SomostodosRodrigo”, diz a nota, assinada pelo Chefe de Polícia Civil, delegado Emerson Wendt.
 
Representante da categoria dos policiais civis, a Ugeirm Sindicato também posicionou-se. Em nota oficial, “Neste momento, vários sentimentos vêm à tona, porém, a principal preocupação dever ser prestarmos toda solidariedade e apoio à família do colega Rodrigo, em particular à sua esposa, a policial Raquel Biscaglia, que, assim como Rodrigo, estava cumprindo o seu dever de combater a violência e oferecer proteção á população”, afirmou o documento. “Rodrigo Wilsen é vítima dessa situação, que desvaloriza o trabalho policial, desmonta as condições de trabalho, faz os agentes de polícia trabalharem de carcereiros nas delegacias, além de atrasar os salários. Os policiais são submetidos a jornadas extensas, com a participação quase diária em operações, em uma escala quase industrial”, acrescentou a nota.
 
“Não é possível, para os policiais, conviverem mais com essa situação”, destacou a Ugeirm Sindicato, propondo a suspensão de todas as operações policiais durante sete dias, como forma de marcar o luto pela morte do colega. O presidente da entidade, Isaac Ortiz, esclarece que “ a suspensão da participação nas operações policiais por sete dias, é uma forma de demonstrarmos para a sociedade gaúcha nosso luto pela morte do colega Rodrigo Wilsen”. Para o dirigente, o “ataque à vida de um policial é um ataque a toda a sociedade e dessa forma deve ser tratada”.
 
Já o Promotor de Justiça Eugênio Paes Amorim postou nas redes sociais um repúdio à situação do criminoso do disparo que matou o policial civil. Ele relembrou a ficha criminal do bandido, envolvido com o tráfico de drogas, assaltos e assassinatos, citando ocorrências, prisões e fugas do semiaberto do indivíduo desde 2013. “Quem estava lá para levar o tiro fatal foi este herói anônimo que tombou”, escreveu Eugênio Paes Amorim, criticando a política de desencarceramento e seus adeptos. “Quem tombou foi um herói. Mais um mártir”, repetiu.
 
 
 

Fonte: Correio do Povo

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