Geral
Depois de pedir mais prazo, Temer não responde às perguntas da PF e pede arquivamento do inquérito
10/06/2017 09:42
No dia 30, o ministro Fachin autorizou que a PF interrogasse o presidente, investigado no Supremo por corrupção, organização criminosa e obstrução da Justiça. À princípio, Temer tinha 24 horas para responder e pediu mais prazo. O Supremo concedeu e, chegado o dia de entregar as respostas, não entregou
Foto: Foto: Divulgaçao

 Se encerrou nesta sexta-feira (9) o prazo concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para que o presidente Michel Temer respondesse o interrogatório de 83 perguntas enviado pela Polícia Federal (PF). O ministro Luiz Edson Fachin autorizou que a PF interrogasse o peemedebista no último dia 30 e, a partir do momento em que recebesse as perguntas, teria 24 horas para responder.

 
A defesa de Temer pediu, então, para que se estendesse o prazo para enviar as respostas e o STF estabeleceu uma nova data, que seria nesta sexta-feira (9). O presidente, mesmo após pedir mais tempo, no entanto, não respondeu as perguntas.
 
 
No ofício da defesa encaminhado ao STF, o advogado Antonio Claudio Mariz de Oliveira sugere que a investigação é parcial e pede o arquivamento do inquérito.
 
“Cumpre inicialmente ponderar que, houvesse Vossa .Excelência sido o autor dos questionamentos feitos por escrito ou em colheita de depoimento oral, teria havido, com certeza, uma adequada limitação das perguntas ao
 objeto das investigações. Indagações de natureza pessoal e opinativa, assim como outras referentes aos relacionamentos entre terceiras pessoas ou aquelas que partem de hipóteses ou de suposições e dizem respeito a eventos futuros e incertos não teriam sido formuladas.
 
No entanto, foram feitas e demonstram que a autoridade mais do que preocupada em esclarecer a verdade dos fatos desejou comprometer o Sr. Presidente da República com questionamentos por si só denotadores da falta de isenção e de imparcialidade por parte dos investigadores”, escreveu.
 
 
A partir do depoimento de Joesley Batista, que acusou Temer de pedir propina, o presidente passou a ser investigado pelo STF por corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça.
 

Fonte: Revista Forum

Mais notícias - Geral