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Vacinação contra febre aftosa no Rio Grande do Sul inicia no próximo dia 1º
26/04/2017 09:59
Foto: O objetivo da vacinação é garantir a sanidade do rebanho do Rio Grande do Sul (Foto: Reprodução | Internet)

Supervisores regionais e o Grupo Técnico de Febre Aftosa do Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) começaram a se mobilizar para a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa, que terá início dia 1º de maio.

Segundo as informações obtidas com Antônio Rui Santis Machado, técnico agrícola da Inspetoria Veterinária de Santo Antônio das Missões, na mesma data inicia no município e nesta etapa deve ser vacinado todo o rebanho de bovinos e bubalinos. Ele destacou ainda que a data das declarações de rebanho foi prorrogada e devem ser realizadas até o dia 15 de maio.

Segundo o assessor técnico da Seapi, Fernando Groff, é fundamental que os criadores já comecem a se organizar e atualizem o cadastro de seu rebanho. “A expectativa é que sejam imunizados 13,8 milhões de bovídeos no Estado, até o dia 31 de maio, em cerca de 330 mil propriedades rurais”, avalia.

Grazziane Rigon, médica veterinária do Programa de Febre Aftosa da SEAPI, explica que as doses da vacina devem ser adquiridas em casas agropecuárias credenciadas pelo Estado. “Após a imunização, o produtor precisa realizar a comprovação na Inspetoria, dentro dos prazos legais, apresentando a nota fiscal da compra e declarando o rebanho vacinado, por categoria e sexo”.

Em Santo Antônio as doses de vacina serão comercializadas nas agropecuárias do município, onde os produtores poderão adquiri-las e, posteriormente, deverão comprovar a vacinação do seu rebanho por meio da nota fiscal junto ao órgão municipal.

NORMAS DE APLICAÇÃO
O Ministério da Agricultura informa que o pecuarista precisa pegar a nota fiscal da vacina com o fornecedor do produto e apresentá-la ao serviço veterinário oficial do município com a relação dos animais imunizados para declarar a vacinação.
 
Além disso, ele deve ter cuidado com o transporte e armazenamento da vacina, procurando mantê-la sempre na temperatura de 2 a 8 graus para não perder a eficácia.
 
Outros cuidados são com a aplicação da dose correta do produto (5 ml) na lateral do pescoço do animal, usando seringas e agulhas limpas e não danificadas ou tortas. O produtor deve ficar atento aos prazos da vacinação e sua declaração no serviço veterinário oficial, porque o descumprimento impedirá a emissão de Guia de Trânsito Animal e pode gerar multas.
 

Fonte: Grupo Fronteira Missões com informações do Globo Rural e Seapi

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