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Projeto de Lei que dispõe sobre Vigilância armada nos bancos foi tema da Tribuna Livre
29/03/2017 18:00
Gerente da Sicredi expôs pontos contrários à matéria que tramita na Câmara dos Vereadores
Foto: Rafael utilizou do espaço da Tribuna Livre para expôs as razões da Sicredi ser contraria a matéria que trata de vigilância 24 horas (Foto: Rogerio Morais)

 Na manhã de segunda-feira (27) no início da sessão do Legislativo o gerente da Sicredi de Santo Antônio das Missões Jorge Rafael dos Santos utilizou do espaço da Tribuna Livre na Câmara de Vereadores, o assunto foi a PL que dispõe sopre a contratação de vigilância armada 24 horas nas agências e instituições bancárias do município, segundo a ordem do dia da sessão de 20 de março o projeto é de autoria de todas as bancadas e se encontra sob o pedido de vistas do vereador Cristiano Nunes (PP).

 
Jorge Rafael agradeceu a preocupação dos vereadores em relação a segurança das agências bancárias no município, no entanto reiterou a posição contrária da cooperativa em relação a contratação de vigilância armada. Por motivos que vão desde a adoção de protocolos de segurança oficiais ao custo, ineficiência e risco à vida.
 
Segundo o gerente há razões para acreditar que não haverá diminuição da criminalidade, pois os meios empregados pelos assaltantes levam em consideração a forma de precaução dos bancos. Hoje a cooperativa utiliza de um sistema eletrônico próprio de segurança com protocolo homologado pelos órgão competentes e pela Policia Federal. – “Todo o sistema de segurança utilizado pela Sicredi é composto de vários itens previstos nas determinações dos órgãos oficiais e responsáveis pelo sistema de segurança dos bancos de uma forma geral. Esse sistema conta com vigilância eletrônica através de vídeo-monitoramento e até mesmo o áudio pode ser captado”, afirmou, dizendo ainda que, esses fatores permitem que seja adotado ou não uma forma de reação ao assalto ou arrombamento, possibilita que os policiais saibam detalhes da ação dos criminosos como material e armamento utilizado e número de indivíduos, dando condições de avaliar a possibilidade de pronto combate ou não, definindo assim a melhor estratégia.
 
Outro ponto que torna incompatível o uso de segurança durante a noite nos bancos são os sensores que teriam que ser desligados para que o guarda se deslocasse no ambiente na necessidade de ir a cozinha ou banheiro por exemplo, isso comprometeria todo o sistema adotado.
 
Esclareceu que cada vez mais é desestimulado, pela cooperativa o uso do dinheiro como forma de diminuir o volume de cédulas, que são transportadas com mais frequência pelos carros fortes, e que os bandidos já sabem disso, pois os assaltos a banco recentes são registrados em horário de expediente, os caixas eletrônicos, por exemplo não contem grandes somas de dinheiro durante a noite, nem mesmo o cofre das agencias possuem grandes somas, é uma forma de preservar o patrimônio, pois cada vez menos os bandidos encontram dinheiro nas ações de explosão e arrombamentos.
 
Por fim, disse que a Sicredi investe em estrutura de segurança e seguro para poder preservar o bem maior que é a vida, diante de ações de bandidos cada vez mais armados e com material de alto poder destrutivo, que seja avariada a estrutura física e não se coloque em risco a vida de um trabalhador.
 
O assunto é tema do programa Conversa Aberta desta quinta-feira, acompanhe pela Rádio 89,1 FM a partir das 07:40 min.
 
 
 

Autor: Rogerio de Santis Morais

Fonte: Grupo Fronteira Missões/ 89,1 Fm

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