Rádio Fronteira Missões - 89,1 FM

 

Segundo o entrevistado, amanhã, um ônibus sai de Santo Antônio com quinze pessoas, mais um grupo de São Borja e Itacurubi, passa em São Luiz Gonzaga e Bossoroca recolhendo mais grupos. De São Nicolau vai outro ônibus fazendo o roteiro de Roque Gonzales, Dezesseis de Novembro e Pirapó, ou seja, são dois ônibus da Regional Missões II, sendo 92 pessoas. A ideia é chegar ainda pela manhã, pois às 13h30min haverá a concentração no pavilhão central da feira onde irá acontecer a audiência.

 

Agnaldo destacou que o objetivo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag) é levar 5 mil pessoas de todo o estado do Rio Grande do Sul para a audiência. Dentro das falas prevista no protocolo estão os técnicos do governo que irão apresentar como o governo vê a reforma e porque realiza-la, também fala de entidades, lideranças políticas e a população.

 

O evento faz parte de um número restrito de audiências públicas que o Senado Federal irá fazer para discutir o tema da Reforma da Previdência, pois somente três audiências foram proposta pelo senado, mas está se tentando ampliar. A audiência em Não-Me-Toque foi proposta pela senadora Ana Amélia Lemos (PP) e terá uma grande repercussão pelo momento do debate.

 

Quanto a coleta de assinaturas e a tentativa de criação do CPI da previdência, o presidente falou que o cenário entorno da reforma da previdência está posto de uma forma muito clara pelo governo de que não abre mão da reforma e não aceita alterações. A proposta da CPI tem cunho técnico e político porque abre a oportunidade de estudar os dados mostrados pelo governo e mostrar para a população que os índices apresentados não estão de acordo com a realidade, mas existe um contra-ataque em cima dos senadores para a retirada de assinaturas. – “Acredito que seja mais uma prova de que o governo quer defender os interesses dele e deixar de lado a população. Foi realizada uma reunião com a equipe técnica do governo e a equipe do movimento sindical onde foram apresentados contrapontos e o relator da PEC foi taxativo ao dizer que não aceitam analisar os pontos da reforma e fazer alterações, ou seja é uma posição de governo inflexível e acaba deixando para a população, ou a gente se rebela e realmente conscientiza os deputados e senadores ou o governo vai aprovar a PEC”, afirmou Agnaldo.

 

Por fim solicitou novamente apoio político e da comunidade em se manifestar contra a reforma da Previdência, porque o momento não é de imposição e sim de reflexão e o Sindicato vem desenvolvendo uma iniciativa de fazer reunião com a executiva dos partidos dentro do município - realizado com PSB, PT e PP e na semana que vem será com PDT- apresentando os pontos que prejudicam os trabalhadores, comércio e o município.