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RS permanece sem casos autóctones das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti
21/02/2017 09:39
Foto: Dados foram apresentados em reunião do Grupo de Monitoramento de Ações Estratégicas de Combate ao Aedes aegypti (Foto: Divulgação | SES)

O Rio Grande do Sul não registrou, até as seis primeiras semanas de 2017, nenhum caso autóctone de dengue, chikungunya e zika. Foram identificados, até o momento, somente casos importados, ou seja, quando a doença é contraída fora do território gaúcho. São quatro de dengue, um de chikungunya e um de zika. O cenário é diferente de 2016, quando, no mesmo período, somente em relação à dengue, já eram 187 casos confirmados. Os dados foram apresentados na manhã da sexta-feira, dia 17, durante a reunião do Grupo de Monitoramento de Ações Estratégicas de Combate ao Aedes aegypti.

Mesmo com os números positivos, o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, frisou que não pode haver desmobilização no combate ao mosquito transmissor das doenças. “A boa notícia que temos até o momento mostra a efetividade das ações que começamos no ano passado. É fruto do trabalho de todos”, afirmou. “Mas não podemos deixar de lado o cuidado e voltar à situação anterior”, completou.

Para reforçar a ação junto aos municípios, Gabbardo lembrou que o combate ao Aedes foi uma das pautas que a Secretaria Estadual da Saúde (SES) levou para o Acolhimento de Novos Gestores 2017, evento que reuniu cerca de 500 participantes, entre secretários municipais de saúde, diretores e técnicos da SES em Porto Alegre. O acolhimento foi organizado pela secretaria, em parceria com o Conselho de Secretarias Municipais da Saúde (COSEMS).

Grávidas do Bolsa Família recebem repelente em março
O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) realizou nesta semana a entrega do primeiro lote de repelentes para proteção das mulheres grávidas beneficiárias do Bolsa Família. Ao Rio Grande do Sul, foram destinadas 24.840 unidades, de um total de 397.440 que serão entregues em sete lotes, o último em dezembro. Os produtos serão distribuídos aos municípios, que, por sua parte, ficarão responsáveis por escolher a melhor forma de distribuição: ou no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou nas unidades de saúde.
 
 

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde/RS

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