Geral
Morte de bugio em Garruchos alerta para circulação do vírus de febre amarela na região
07/02/2017 17:02
Profissionais da Secretaria Estadual da Saúde devem chegar nesta quinta-feira para realizar estudo sobra a causa da morte do primata.
Foto: Profissionais da Secretaria Estadual de Saúde atuarão na região para descobrir a causa da morte do primata (Foto: reprodução/internet)

 No programa Notícias 89 desta terça-feira, o veterinário Carlos Alberto Noll relatou um caso de morte de bugio no interior de Garruchos, e que esta ocorrência acende o alerta para a possível circulação do vírus de febre amarela na nossa região.

 
Com um surto de morte de primatas registrado no verão de 2008/2009, a região vinha sendo monitorada pela equipe de vigilância da secretaria estadual de Saúde durante os últimos seis anos, com a captura de bugios e a identificação dos indivíduos, e  não havia sido detectado neste período nenhum sinal do vírus que é transmitido pelos mosquitos vetores da doença, que no ciclo silvestre são os do gênero Haemagogus e  Sabethes   e no ciclo urbano o conhecido aedes aegypti que também é o transmissor da Dengue, Febre Chikungunya e Zica.
 
Na quinta-feira, dia 09, deverão chegar a região os técnicos da equipe do Estado que capturarão os primatas e retirarão amostras de sangue dos animais, buscando confirmar, ou não, a presença do vírus. Carlos Alberto solicitou que a comunidade da região esteja atenta aos casos de morte de bugio, e comunique a secretaria municipal de Saúde se registrado alguma ocorrência.
 
A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa aguda. No Brasil tem caráter sazonal, ocorrendo frequentemente entre os meses de dezembro a abril, quando fatores ambientais como maior precipitação e temperatura propiciam o aumento da abundância dos vetores. Neste ano foram registrados vários casos nos estados de Minas Gerais, Espirito Santo e São Paulo, segundo Noll pode estar se confirmando o temor que o RS também registrasse a presença do vírus.
 
O veterinário ressaltou a importância da comunidade em relatar casos de morte de primatas, e a busca da imunização através da vacina, que é a principal medida de combate à doença.
 
O imunizante é ofertado gratuitamente nos postos de saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A aplicação ocorre em dose única, devendo ser reforçada após 10 anos. No caso de crianças, o Ministério da Saúde recomenda a administração de uma dose aos nove meses e um reforço aos 4 anos.
 
 

Autor: Rogerio Morais

Fonte: Grupo Fronteira Missões/ 89,1 Fm

Mais notícias - Geral