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Santo Antônio das Missões: PL do CREAS voltou para Câmara dos Vereadores
16/01/2017 18:21
O texto trata da contratação de profissionais para compor a equipe do Centro de Referência Especializado de Assistência Social em Santo Antônio das Missões.
Foto: Secretária de Assistência Social participou do Conversa Aberta nesta segunda-feira (Foto: Manoel Barcelos)

 O Projeto de Lei 067/2016 que foi aprovado parcialmente no final do ano e foi vetado pelo prefeito municipal deve retornar a Casa Legislativa na próxima sessão da Câmara. A secretária de Assistência Social Priscila Nunes trouxe informações através do programa Conversa Aberta afirmando que trata-se de uma grande conquista para a população, e um trabalho que vem sendo desenvolvido a muito tempo pela equipe.

 
O PL encaminhado em 2016 foi aprovado parcialmente, item por item, e não de forma integral, os vereadores aprovaram somente a contratação de um psicólogo e um assistente social. Por esta razão Priscila participou da sessão extraordinária do dia 09 na tentativa de estabelecer diálogo com os vereadores objetivando e o esclarecimento das razões do veto do prefeito.
 
A matéria trata da contratação da equipe do que deverá ser a unidade pública que ofertará serviço especializado a famílias e indivíduos em situação vulnerabilidade. Fica a administração autorizada a contratar em caráter emergencial pelo período de seis meses um coordenador com carga horária de 40 horas semanais (com sobreaviso), um assistente social, com carga horária de 20 horas semanais (com sobreaviso), um psicólogo, com carga horaria de 20 horas semanais, um advogado, com carga horária de 20 horas semanais e um auxiliar administrativo, com carga horaria de 40 horas semanais (com sobreaviso).
 
Prefeito justifica o veto por que, segundo a mensagem enviada aos vereadores, é indispensável para implementação do programa as contratações em sua integra, considerando que a normativa do CREAS, NOB-RH/SUAS (Norma Operacional Básica dos Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social) exige a composição mínima de equipe técnica para fins de implementação.
 
Finaliza afirmando que a votação, da forma com que foi realizada, viola os interesses públicos e trazem prejuízos à sociedade. E que não pode acreditar que interesses políticos se sobressaiam ao interesse comum, reiterando que a normativa do CREAS é clara e exige a prestação exclusiva de todos estes profissionais, sob pena de não atendimento da finalidade do Programa.
 
 
No programa conversa Aberta a secretária afirmou que a Caixa já liberou o recurso para a construção do prédio onde deverá funcionar o CREAS, e o prazo para término é de oito meses.
 

Autor: Rogério Morais

Fonte: Grupo Fronteira Missões/ 89,1 Fm

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