O deputado federal Jerônimo Goergen em entrevista na Rádio 89,1 FM falou sobre o andamento das discussões e votação da PEC de adiamento das eleições 2020.
Ele disse que não tem nada certo sobre o adiamento, e afirmou que em sua opinião, a preocupação com relação as eleições está com foco errado, pois, ao invés de estarem focados no procedimento e andamento da pré-campanha, e em entender que não é somente uma mudança de data e sim uma mudança de métodos, a discussão está ligada somente na data, em qual dia de novembro será.
Jerônimo compreende que não é oportuna a mudança, porque o risco sanitário ainda haverá e se é pra ficar protelando e dar mais espaço para exposição das pessoas ao vírus, já que os candidatos possivelmente irão visitar as famílias, é melhor manter a eleição em 4 de outubro, e as discussões serem direcionadas para qual o procedimento que deverá ser adotado.
Ele comentou que até a semana que vem, o Congresso deverá votar a PEC, mas até o momento, não há 308 votos para aprovar e acompanhar o Senado. Ainda explicou que sendo uma PEC, sem a aprovação da Câmara a situação não muda, e tudo indica que não mudará, pois, o Partido Progressista já tomou a decisão de que o melhor é a manutenção da data de 4 de outubro e isso impacta em cerca de 150 votos. Enfatizou também que não há necessidade de envolvimento do presidente Jair Bolsonaro, considerando que é uma PEC, então o que o Congresso decidir através da votação, se torna a decisão final.
O deputado detalhou que o que podem vir a votar é uma PEC para dar autonomia ao Tribunal Superior Eleitoral para regulamentação da eleição, ou seja, questões de horários, pessoas acima de 60 anos ficar isentas do ato de votar, enfim, algumas situações como estas. Ponderou que as eleições deste ano ainda poderão ter grande índice de abstenção, ainda mais se vir a ter alguma flexibilidade por lei, principalmente, para os idosos.
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