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Gestão, Negócios e Cia: Quais as suas prioridades?
24/06/2020 09:14
Foto: (Foto: Arte | Eliara Cruz)

Neste mundo VUCA, abordado no texto da semana passada, cada vez mais volátil, mais incerto, mais complexo e mais ambíguo, que toma energia e ocupa os pensamentos, um dos desafios é como estabelecer as prioridades pessoais e profissionais?

O que era seguro, parece agora evaporar ou escorrer por entre os dedos. Muitas certezas não existem mais, ou são contestadas diante de fatos e números que mudaram rapidamente. O que era simples, não exigia muita avaliação ou escolha, agora exige reaprendizado ou até um esforço para desaprender e aprender diferente. E para completar a VUCA, parece que quase tudo tem mais de um sentido, gerando muitas dúvidas e permitindo diferentes interpretações.

É cada vez mais difícil saber o que é certo e seguro, porém não é isso que impede as pessoas de prosperar e fazer sucesso, o que também mudou, fragmentou, deixando em parte de ser herança, patrimônio, para ser cada vez mais distribuído entre aqueles que consegue transformar conhecimento em renda, de uma forma como nunca se registrou na história da humanidade. O que leva as pessoas para uma vida melhor, ou impede o seu desenvolvimento continua sendo as atitudes das pessoas. Falar ou pensar “não tenho sorte”, “não tenho tempo”, “não tenho dinheiro”, “não tenho experiência”, “sou velho demais”, “sou muito novo para isso”, “amanhã eu faço”, dentre outras expressões nefastas para o desenvolvimento pessoal, continuam sendo desculpas para não fazer o que deveria para uma vida melhor para si e para os seus.

A renda limitada tem relação muitas vezes com o fato de ter uma única fonte de renda. A boa notícia é que estamos num momento de muitas oportunidades para novos negócios com pequenas estruturas que resolvem problemas específicos.

Sobre a limitação da renda, ainda é preciso lembrar as pessoas que se perde dinheiro comprando coisas que não precisa, participando de jogos de azar, integrando ciclos sociais falidos, comprando tudo parcelado, entre outras atitudes que fazem até quem está em boas faixas de renda se desorganizar financeiramente. Outra atitude que destaco como altamente prejudicial à vida das pessoas é esperar que o governo mude sua a vida. Muitos governos ao longo das décadas têm caracterizado por atrapalhar bem mais do que auxiliar a vida das pessoas. Sem entrar em polêmicas, foco no fato de cobrar impostos maiores que a metade de tudo o que se produz, e não ter contrapartida em prestação de serviços ou infraestrutura adequada e ainda, sequer conseguir pagar os salários dos servidores. Tirar dinheiro da população e ainda não dar o mínimo de suporte, já é para mim uma amostra suficiente de que o governo não muda para melhor a vida de ninguém, a não ser de alguns ocupantes de alguns cargos. Esperar que o governo melhore a sua vida é uma atitude que atrapalha por paralisar muita gente.

Quem será bem sucedido dá sinais, até mesmo desde cedo, embora não há idade para mudar de atitude. Me refiro aos seguintes sinais:
a) tem grandes objetivos e sabe que pensar pequeno e pensar grande dá o mesmo serviço e gasta o mesmo tempo;
b) começa pequeno, mas pensa grande e longe;
c) é decidido/a e é persistente;
d) fala sobre ideias e não sobre pessoas;
e) não tem medo de errar e está sempre preparado/a;
f) é pontual, é esforçado/a e tem energia;
g) é apaixonado/a pelo que faz e trabalha duro;
h) tem ética profissional e atitudes positivas;
i) está sempre preparado/a;
j) tem linguagem corporal confiante.

Independente da volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade deste mundo, são as atitudes de cada um de nós que propiciam os resultados que colhemos ao longo da vida. Se não foi bom, ou não está bom no momento, temos de agora para frente, para mudar as atitudes diante da vida dos desafios, para colher frutos melhores.


Um abraço e até a próxima!

Autor: Marcelo Blume

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