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Assistência Social irá realizar atualização de dados do Cadastro Único em Santo Antônio das Missões
22/05/2020 17:08
Foto: (Foto: Reprodução | Internet)

Em entrevista no programa Conversa Aberta da quinta-feira, dia 21, a secretária da Assistência Social, Priscila Nunes, e a assistente social, Karen Cambri, comentaram sobre os trabalhos da pasta e o não acesso ao sistema do Cadastro Único.

Priscila detalhou que nesse momento de pandemia os trabalhos estão todos modificados, sendo preciso repensar a cada semana, mas os trabalhos e serviços continuam, no horário das 8 horas às 13 horas.

Ressaltou que as equipes do Cras, conforme suas funções, se adaptaram com a pandemia e estão realizando as atividades, sendo que no Grupo de Convivência de Terceira Idade o educador físico está indo até as residências para realizar atividades, a psicóloga e a coordenadora fazem as visitas nas famílias prioritárias, assim como, os encaminhamentos e no centro de oficinas, duas oficineiras e mais algumas ajudantes estão confeccionando máscaras para distribuição, até já foram distribuídos em torno de 1.600 máscaras de forma gratuita e oficina de música que ela é individualizada então ela está acontecendo.

Priscila comentou que para a equipe da gestão desde que começou a sua pandemia o trabalho é voltado para o Cadastro Único orientações do Bolsa família e as orientações do cadastro emergencial, assim como, os encaminhamentos para o auxílio alimentos. Informou que o Creas está voltando com suas atividades de forma gradativa.

A secretária explicou que atualmente, a preocupação maior é em relação ao Cadastro Único, uma vez que, ano dia 20 de março, quando o governo lançou o cadastro emergencial ele tirou do ar o sistema do cadastro único e também o Sibec, o qual acompanha o bolsa família, com isso, a Assistência Social ficou em torno de 20 dias com o sistema sem poder operacionalizar no computador e mandar informações para o MDS, no entanto, houve em abril em torno de 1.600 atendimentos, principalmente, pela busca do auxílio emergencial do governo, ou seja, as pessoas começaram todo dia ir lá trocar informações, tirando ou colocando informações, então quando retornou o sistema, foi preciso lançar tudo o que estava no caderno verde para o computador, com isso, o governo percebendo o mexe muito grande de informações tirou o sistema do ar novamente, e a secretaria está sem poder operacionalizar.

Priscila detalhou ainda que isso está ocorrendo em todo o país, porque conforme receberam a informação, 70% do povo brasileiro solicitou auxílio emergencial, e neste caso, com certeza tem gente que não deverá receber, o que exige do governo uma reorganização na avaliação e nos pagamentos e como, o governo tem uma autonomia no Cadastro Único e para bloquear Bolsa família, começou a fazer isso. Destacou que da quarta-feira para a quinta-feira, em torno de umas 20 pessoas foram na secretaria para saber o porquê de não receber o bolsa família, o qual está bloqueado e a equipe não consegue neste momento acessar o sistema para dar uma justificativa as pessoas, neste sentido, disse que sua preocupação era informar a comunidade que não é município que determina quem recebe ou quem não recebe bolsa famílias ou auxilio emergencial, isso é o governo federal, o qual faz uma triagem e tudo depende da concordância das informações dadas.

Explicou que o papel do município é manter o Cadastro Único atualizado e isso está sendo feito, e comentou que para garantir que as pessoas que solicitam auxílios (auxilio emergencial auxilio doença, bolsa família) fiquem seguros, a secretaria irá realizar uma atualização de dados de forma geral, então pediu que as famílias vão até a Assistência Social com documentos de toda a família (identidade, CPF, certidão de nascimento, comprovante de luz, se forem casados também o certidão de casamento, e se tiver renda, documento de comprovação da renda), para então atualizar seus dados. Ela ainda disse acreditar que por mais uns 10 dias, provavelmente, o sistema vai estar fora, então pediu que as pessoas tenham um pouco de paciência, porque assim que o sistema voltar ao ar estrão tentando solucionar a situação de todos.

A secretária contou que ocorreu um aumento muito grande de um mês para o outro de liberação de benefício, em torno de cem famílias e agora eles bloquearam novamente, disse acreditar que, o bloqueio ocorreu ou vai ocorrer para cerca de 60 famílias.

Karen ponderou que esse problema começou na segunda-feira quando iniciou o pagamento do bolsa e auxílio desse mês de maio e que a pasta não recebeu qualquer informação, simplesmente iniciou os bloqueios e o sistema saiu do ar. Com isso, Priscila comenta que surge outra preocupação, pois, sabe-se que a maioria das famílias usam o Bolsa Família para comprar os alimentos das famílias, e agora, algumas não terá este recurso, então a secretaria está com o auxílio alimento.

A Assistente Social explica que esse auxilio alimento são alguns itens, não uma cesta básica, o qual deve dar para alimentar uma família por no máximo dez dias, variando conforme o número de pessoas na casa, por isso, esperam que o bloqueio não seja em massa, e que em breve o governo libere o sistema para que a equipe possa verificar o porquê dos bloqueios e tentar liberar. Karen também falou que estão visitando as famílias, verificando a realidade e destinando os alimentos conforme disponíveis e a necessidade de cada caso, porque não tem como, a secretaria dar o auxílio para todo mundo que recebe Bolsa família, pois são mais de 1.000 famílias.

Elas explicaram ainda que nos casos de bloqueios do Bolsa Família, cada caso é um caso, os motivos que levam ser bloqueados para um não é o mesmo para o outro. Outro detalhe comentado pelas profissionais é que quem teve o Bolsa Família bloqueado, também deverá não receber o auxílio emergencial, assim como, explicaram que o auxilio emergencial é da família, por exemplo, pode acontecer de o casal solicitar e somente um receber.

Priscila ainda colocou seu contato disponível para tirar dúvidas da comunidade e para envio de documentos para a atualização do Cadastro Único, sendo o número com WhatsApp 99676-7684, somente pediu que qualquer contato a ser feito, seja no horário das 8h às 13h.

 

Autor: Jéssica Ourique

Fonte: Rádio 89,1 FM

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