O Ministério da Saúde recomenda o adiamento de todas as vacinas de rotina do calendário oficial brasileiro, especialmente das crianças, até 15 de abril, quando se encerra a primeira fase da campanha nacional de vacinação contra a gripe em todo o Brasil.
Segundo o documento norteador emitido no domingo (22), a justificativa é que as crianças são importantes portadores assintomáticos e disseminadores de doenças respiratórias.
“Neste momento, a ida das crianças às unidades de saúde não só possibilitará que elas venham a se contaminar com o vírus causador da Covid-19, como também colocarão em risco nossos idosos que estarão lá por causa da campanha da gripe”, enfatiza a chefe do Núcleo de Imunizações da Secretaria Municipal de Saúde, enfermeira Renata Capponi.
A técnica alerta, no entanto, que o adiamento deve ser planejado, observando as recomendações de determinadas vacinas, como a que protege contra o rotavírus, que deve ser feita em intervalo específico, sendo a primeira dose feita no máximo aos três meses e quinze dias de idade do bebê e a segunda dose até oito meses incompletos (sete meses e 29 dias).
“Se for esse o caso, aproveitar a ida da criança na unidade de saúde e aplicar o máximo de vacinas recomendadas para a idade, de acordo com orientação do profissional de saúde do local”, destaca Renata Capponi.