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Uma ação determinada pelo prefeito Ronnie Mello e executada pelo Serviço de Proteção ao Consumidor (Procon/Uruguaiana) foi responsável pela notificação de diversas farmácias, empórios, mercados e supermercados, que alterando a rotina da empresa, possivelmente podem ter aumentando de forma abusiva o preço de produtos relacionados à prevenção do novo coronavírus.
De acordo com o órgão de defesa do consumidor, alguns comerciantes estariam cobrando preços muito acima do investimento inicial. “Estamos visitando e notificando estabelecimentos que estiverem se aproveitando da situação para vender os produtos a preços abusivos”, disse André Rispoli Recart, diretor do Procon.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico de Uruguaiana Carlos Delgado, ao todo 17 estabelecimentos foram notificados para que comprovem, em até cinco dias, o preço que estão comprando das distribuidoras e o preço que está sendo vendido na gôndola.
Recomendação de limite
Recomendação de venda de dois frascos por pessoa também foi salientado pelos fiscais, por orientação do Ministério Público Estadual. “O consumidor não deve ser surpreendido quando for passar no caixa”, disse.
O trabalho deverá ser ampliado nos próximos dias. Nesta quinta-feira (19) serão feitas diligências para apurar uma série de denúncias feitas pelos consumidores. “Pessoas que compraram em estabelecimentos que não estão fornecendo nota fiscal”, observou.
A ação foi desencadeada após consumidores relatarem a alta nos valores de álcool gel e máscaras de proteção a partir do avanço do coronavírus no estado.
André Rispoli Recart alerta que consumidores devem continuar fazendo denúncias no órgão.
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