Na manhã desta quarta-feira, esteve no Programa Conversa Aberta o Presidente do Sindicato Rural, Luis Antônio Prado para tratar sobre uma reunião onde o SR de Santo Antônio das Missões esteve presente em Cachoeira do Sul, para tratar da situação dos produtores após as enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul.
Uma das principais pautas foi a questão do arroz, onde a Farsul na reunião se manifestou a favor dos arrozeiros, dizendo que não precisavam de arroz e sim de facilitação na logística.
Diante disso, foi criado a Campanha SOS AGRO RS, para apoiar e auxiliar os produtores que precisam se reerguer perante a demanda da Farsul. Socorrer os produtores do Rio Grande do Sul não só preservará a produção de alimentos, mas também estabilizará a economia, controlando a inflação e evitando a elevação das taxas de juros. A organização luta pela recuperação da capacidade produtiva da agricultura e pecuária gaúcha.
Estiveram presentes Deputados Estaduais e Federais de vários partidos. O Governador Eduardo Leite não pode se fazer presente, porém mandou representante. A Fetag também estava ativa na reunião em apoio ao produtor, com seu presidente Carlos Joel.
Luis Antônio Prado disse que é sabido que os desastres foram imensos, existem propriedades nas regiões afetadas que terminaram-se por completo, que precisam realmente de um auxílio para conseguirem retomar suas atividades.
Os produtores apoiaram a Carta de Intenção da Farsul, e se basearam nisso para pedir ajuda. Foi pedido para os que precisam uma prorrogação de dívidas de 15 anos, foi reinvindicado também Securitização e Anistia de Dívidas para propriedades que perderam tudo, as estruturas de produção e inclusive até o solo que foi levado pelas águas. Além disso foi pedido crédito e capital de giro para recontrução e linhas de crédito, assistência técnica e auxílio emergencial.
Por fim, Luiz Prado diz que todos estão em apoio ao campo, citando uma frase do Benjamin Franklin: “Se as cidades forem destruídas e os campos forem conservados, as cidades ressurgirão; mas, se queimarem os campos e conservarem as cidades, estas não sobreviverão.” Destacando também que este momento não é hora de se olhar para política e nem ideologias, mas sim, olhar para as reais necessidades dos trabalhadores da agropecuária que precisam, este é o intuito maior.
(55) 99939-8926
