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Presidente da Fetag fala sobre antecipação do Grito de Alerta
20/01/2022 16:16
Foto: Reprodução | Internet

O Grito de Alerta foi antecipado pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul - Fetag, Regionais Sindicais e Sindicatos dos Trabalhadores Rurais envolvidos, e será realizado no dia 16 de fevereiro, na cidade de Ijuí. Trazendo os detalhes dos motivos que levaram a antecipação, o presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, falou ao programa Conversa Aberta.

Carlos Joel começou falando da ministra da Agricultura na região e pontuou que se aguarda ações por parte do governo para aliviar a situação da estiagem que assola o Estado do Rio Grande do Sul, dizendo que precisam de aumento de prazos para que os produtores possam pagar seus financiamentos e/ou suas dívidas, precisam de um auxílio emergencial e maior subsídio por parte da Conab.

Destacou a falta de água e a necessidade de reservar água, um programa com incentivo e legislação para que seja viável, já que, na agricultura familiar, o produtor muitas vezes não tem extensão e terra para fazer fora da APP - Áreas de Preservação.

Comentou a não existência do Programa Avançar com foco na agricultura e pecuária, o que segundo Carlos Joel, foi cobrado do governo, mas, além disso, comentou que se precisa ter alterações burocráticas que facilitem o recurso chegar até o produtor, sendo este um desafio para todas as instâncias de governo, entidades, órgãos e comunidade.

Frente a tantas temáticas e demandas relacionadas a agricultura e pecuária familiar que precisam ser discutidas e reivindicadas, o Grito de Alerta que estava previsto para o dia 3 de março foi antecipado para 16 de fevereiro e será em Ijuí. Carlos Joel convidou os produtores a estarem participando e sugeriu que estejam procurando os sindicatos para terem as informações de como estar participando.

 

Autor: Jéssica Ourique

Fonte: Rádio Fronteira Missões

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